quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A BUSCA DA FELICIDADE

Nos dados disponíveis, é possível perceber a alternância entre as relações de poder e solidariedade, nas tentativas de marcação das dis-tâncias psicossociais, situacionais, interacionais etc., ou de restabele¬cimento da simetria comunicativa, por meio da utilização do registro (...) Como se sabe, é bastante fácil identificar o exercício do poder de um interlocutor sobre outro, com base na identi¬ficação de estratégias de controle de tópicos e turnos na conversa. As relações de solidariedade, porém, igualmente perceptíveis no discurso, podem camuflar uma definição precisa da distância social, psicológi-ca, econômica, linguística, interacional ou simplesmente cognitiva.
Pode-se afirmar que a assimetria comunicativa resulta, pois, do exercício do poder pessoal, social ou institucional, embora, algumas vezes, seja apenas fruto de pressupostos acerca dos interlocutores, de julgamentos subjetivos dos falantes a propósito dos receptores das mensagens.
(MARTINS, Denise de Aragão Costa. Pressupostos ideológicos na interação: o mecanismo da simplificação comunicativa em ação, em (Org.) MAGALHÃES, Izabel. As múltiplas faces da linguagem. Brasília: UNB, 1996, p. 53.)
30 LONGO PERCURSO NA BUSCA DA FELICIDADE
Esta é a história de uma mulher que buscava incessantemente a felicidade. Onde encontrá-la quando ao certo nem sabia o que realmente buscava, o que realmente desejava? Será que o que procurava era algo necessário ou alguma mera complementação para ela, como pessoa física e psicológica? O jeito era mesmo sair à procura. Foi o que fez. Procurou os mais diversos profissionais e pessoas que poderiam vir a ajudá-la. E um a um foi consultando sobre o remédio para o seu mal.
1 Publicitário:
O que faz você feliz? É o último lançamento da moda primavera-verão mostrada no desfile que aconteceu sábado no shopping? Ah, não! Então, é aquele carro modernoso, potente, de cores extravagantes, que desfila pelas ruas da cidade? Não ainda? Então, aquele produto de beleza capaz de fazê-la bonita, para que possa vestir aquele biquíni último tipo? Se não for tudo isso, você terá de reinventar-se.
Deverá manter um contato pessoal com alguém da área, um profissional que entenda de técnicas modernas de atendimento, de auto-estima, e que possua visão de negócios e, ainda, que seja capaz de lhe vender uma ideia. Portanto, alguém que tenha potencial. Esse profissional da publicidade deve possuir um grande e atualizado portfolio, e ainda capaz de dar o key insight. Só assim ele poderá integrar o offline com o online. É isso que, com embasamento em pesquisa junto à mídia criativa, eu poderia indicar-lhe.
Poderia também indicar-me a mim próprio como pretendente a dar-lhe ajuda e uma solução definitiva para esse seu inconformismo diante daquilo que não tem.
- A mulher:Como não me parece que seja essa a solução para o meu caso, vou procurar outro profissional.
2- Economista: Minha senhora, na atual crise de confiança do mercado, nada se pode prever. Não se pode ainda saber o tamanho da atual crise. Ela poderá durar seis meses ou seis anos, tudo depende dos ativos das ações e dos derivativos dos juros. A bolsa, como se sabe, não tem dado trégua a ninguém, e mesmo o Brasil já está profundamente afetado, embora o nosso governante máximo diga que nada sabe de crise e que aqui se ela chegar será uma marolinha, que não vai dar nem para surfar nela!
Que bom que fosse assim realmente, senhora. Mas se vê que essa não é a realidade. Tudo está muito volátil e o que a senhora busca talvez não se encontre no mercado. E importar é difícil, porque com o dólar e o euro subindo a cada dia... Isso torna qualquer intercâmbio comercial caro e não compensador. A não ser que a Senhora queira dar tudo o que tem em forma de pagamento.
- A mulher:Está bem! Mas isso me soou como uma cantada! Está ele muito enganado. O meu negócio é a felicidade, não a vida fácil que muitas procuram. Sei, porém, que não será ele que dará uma resposta para o meu problema. Vou procurar ajuda na psicologia, já que não sou dada a crendices de cartomantes e madames que prometem em folhetos nos devolverem tudo o que perdemos. No máximo, aceitarei conselhos de algum guru, um bruxo, que seja realmente famoso e confiável.
3- Médico: Sabe... A vida é como aquelas lesões que no processo cicatricional sempre demonstram incômodo. Há necessidade de que elas retomem ao processo inicial para descobrir-lhes a causa subjacente ao mal. É uma questão de anamnese demorada e que nem sempre apresenta resultados positivos.
A senhora está estressada! Não se preocupe, hoje em dia, isso é muito comum! O importante é detectar qual o principal problema que a aflige. É necessário descobrir se o seu problema é de ordem clínica, reumatológica, pneumológica, cardiológica, ou hematológica. Talvez, e, então, seria mais grave, seria um caso de trombostemia? Espero que não! É que, para cada caso, há que se pensar em um tratamento adequado, o que implica impostos, recibos, notas, vigilância sanitária, conselho regional, associações de classe, sindicatos e convênios. Ou o pagamento será em dinheiro? Nesse caso, é diretamente com a minha secretária, a não ser que deseje acertar pessoalmente comigo em meu outro escritório particular.
-A mulher:É, parece que estão mesmo a fim de me conquistar, mas não vai ser assim, não! Vou firme em frente, que não é de saúde corporal, física, ou de carência sexual a doença que me aflige.
4- Psicóloga:A senhora fez muito bem em procurar ajuda na ciência do Dr. Freud, que ultimamente anda em baixa, mas eu ainda prefiro este psicanalista a outros estudiosos da alma humana, como o alemão Jung, por exemplo, que foi apenas um de seus discípulos e só complicou com o conceito dos arquétipos. O francês Lacan, unindo a psicologia à linguística, também complicou a nossa ciência. Detectar os anseios pelo discurso não me parece muito convincente. Os mais modernos são mais confusos ainda, porque, geralmente, misturam todos e dessa salada nada de bom pode resultar.
Freud, não! Ele nos fala diretamente pela interpretação dos sonhos e dos nossos anseios mais íntimos. Estes resultam de nossos desejos sexuais reprimidos. Sempre que reprimimos algo em nós, isso comprime o nosso ego, e, então, o nosso eu se manifesta do modo mais avassalador possível. Temos que dar vazão aos nossos sentimentos, relaxar... Só assim essa pressão contida pode expandir-se, mas já sob nosso controle, porque esta é a solução mágica, controlar os nossos instintos.
Para isso, porém, temos de nos dar. Dar-nos a tudo, dar-nos a todos, dar-nos ao mundo. Só dando, livramo-nos de nossas tensões.
- A mulher:Olha, doutora, eu vim em busca de ajuda e não gostaria de somente sair dando por aí. Eu quero uma outra solução, talvez mais clássica, mais comedida que essa que a sua psicologia me oferece.
5- Advogado: Data vênia, a Senhora fez uma boa escolha em procurar um jurista, um profissional do direito. Estou às suas ordens e espero ser-lhe útil na petição que me fizer e no direito que dela provier. Sempre serei um defensor público a seu serviço e que a ajudará a procrastinar o seu mal até que se alcance um julgamento em definitivo, sobre o qual não caiba mais processo recursal.
Irei sempre defendê-la nas barras dos tribunais, quer na primeira ou na última instância, com sapiência e nunca com dolo, como muitos procuram infligir a seus clientes. Serei um fiel servidor do direito em sua defesa e em busca do que for de justiça. Mas isso com certeza sairá caro, porque costumo cobrar bem de minhas clientes. E se não me retribuem a contento, sei avançar sobre elas.
- A mulher:Acontece que não estou com nenhum processo judicial e nem tenho inimizade com alguém, a não ser com minha nora, mas isso é coisa de somenos e que sói acontecer a todas nós mulheres, mães de filhos casados com essas criaturas, as noras, nem sempre à altura de nossos filhos, os filhos que criamos com tanto amor e carinho!
6- Professor e pedagogo:
Olha, minha querida discípula, eu que me saio tão bem em explicações sobre os fenômenos físicos, biológicos e linguísticos do ser humano, sinto-me impotente diante da sua busca. O muito que eu já li e já pesquisei, a convivência com grandes sábios do magistério, nenhum deles soube me ajudar a explicar doença ou mal-estar tão arraigado como esse que a Senhora me apresenta.
Vou continuar a minha pesquisa e quando tiver alguma solução para o seu caso, que consiste em um verdadeiro teorema que necessita de um desenvolvimento e de uma solução matemático-linguística, então voltarei a me oferecer para ajudá-la. Quando puder contar com saberes mais sólidos nessa linha de pensamento retornarei do mesmo modo de sempre, o de procurar ser verdadeiro em tudo que exponho, porque esse é meu compromisso com a ciência e com a minha própria consciência.
Espero, porém, que, talvez, enquanto esse lapso de tempo decorrer, possa a minha discípula ter já encontrado o possível refrigério para o seu sofrimento.
Ah, sim, lembrei-me: posso recorrer a uma colega de magistério, uma pedagoga. Talvez ela com algumas de suas ponderações, que normalmente as chama de “colocações” e que, confesso, não gosto nada do termo, mas enfim que fique ela com suas “colocações”. São dela e não minhas. Portanto, que vá...
Veja, minha Senhora, a minha colega pedagoga afirmou que Piaget e Vigotski, principalmente, seriam a solução, porque, segundo ela, e aqui transcrevo suas palavras:
“A felicidade está no saber fazer fazendo, ou seja, muitas vezes, quando menos se espera, estamos à frente de um problema de difícil saída e não temos para ele uma solução digna de registro, mas sabemos que a ciência da Pedagogia está aí exatamente para solucionar problemas como esses que são frequentes em nossas vidas, principalmente quando se trata de trabalhar junto aos educandos no chão da escola.
Dessa maneira, como nos ensinou o grande mestre da pedagogia amorosa, a educação tem que ser feita com amor, com doação, com alma, sempre acreditando em uma utopia possível, num sonho que a qualquer momento pode se realizar.
Assim, a lição que se tira dessas sábias palavras é que a felicidade pode estar em qualquer lugar, mesmo nas coisas mais simples, até insignificantes, que estão ao nosso lado e que considerando do ponto de vista da ciência do ensinar e do aprender, porque o professor nem sempre só ensina, ele também aprende com o aluno, podendo-se dizer assim, como disse aquele grande escritor que anda pelos sertões, que de repente o mestre aprende e o aluno ensina. Essa é a verdadeira sabedoria, porque hoje o professor não é mais aquele que sabe, quem sabe é o aluno, e o professor muitas vezes vai aprendendo ao longo do exercício das funções na sala de aula, recanto sagrado do ensinar e do aprender, vivendo assim a verdadeira arte da pedagogia, a ciência que nos embasa e forma as nossas personalidades, porque somos feitos de cérebro, de espírito e de corpo, numa visão holística da existência. Já não se recorre às ciências estanques, departamentalizadas, agora o todo é uno, e o uno é o todo.
Viu, talvez você mesma esteja com a chave da solução do problema em suas próprias mãos e não esteja sabendo manejá-la na abertura da estrada da felicidade, que pode muito bem estar no bojo da pedagogia, ciência muitas vezes desprezada, por ter um discurso bastante técnico e especializado, necessário para o bom encaminhamento das sondagens, para o ministrar dos ensinamentos.
Pense bem nas palavras do mestre, que dizem que o importante para a formação da consciência e, logo, da própria felicidade, é a verdadeira escolarização, aquela da educação popular, que visa sempre o oprimido e o relegado da sociedade, que busca se encontrar na alfabetização dialética. O diálogo deve ser feito sempre com as pessoas simples, como um meio de integração no meio social democrático.
Assim, penso que somente a pedagogia da libertação poderá libertá-la para a verdadeira felicidade.
- A mulher:Agradeço a boa vontade do professor e de sua colega pedagoga. Estou tendo alguma dificuldade em entender exatamente a mensagem, mas sei que terei de continuar a minha busca. Talvez o caminho do Senhor me leve a algum lugar santo em que eu possa repousar das dores deste mundo.
7- Religioso: Filha, que bom que veio buscar em nossa casa, nesta igreja, que é também a casa do Senhor, o bálsamo para as suas dores, o unguento para suas mazelas tão próprias dos dias atormentados em que as pessoas se afastam muitas vezes dos ensinamentos de Deus e buscam outros caminhos que nunca levam a lugar algum. Quando levam, é para a angústia, porque tudo que se mostra maravilhoso é apenas ilusão diante da luz do ensinamento da verdade religiosa. Esta, sim, pode realmente levar ao caminho eterno, que é onde todos um dia devem encontrar a paz do corpo e da alma.
Eu mesmo gostaria de ser o seu condutor nessa caminhada pelas veredas do Senhor. Dê-me a mão e vamos seguir por onde nos levarem as nossas preces e, com certeza, veremos uma nova luz aparecer. Será a luz do entendimento, da paz, da comunhão entre os seres, dos homens e das mulheres, num só corpo, numa só vida.
Louvado seja Deus, nosso Senhor, e que assim seja, para sempre e para a glória de todos.
- A mulher:Obrigada, padre. Vou procurar voltar-me mais aos mistérios divinos. Se assim eu ainda não encontrar a solução para o meu mal terreno, poderei talvez encontrar, em outro plano, a salvação para a minha pobre alma, como prega a Santa Madre Igreja, a única e verdadeira. Penso, porém, que mesmo assim me faltará alguma coisa, a paz, a tranqüilidade terrena.
8- Filósofo:Muito bem-vinda à ciência do pensar. Veja, segundo vai dizer Platão, a Senhora vive os anseios da incompletude humana. Como sabe, a Senhora é apenas a sombra da pessoa, não é a própria pessoa, porque essa vive no etéreo junto a um ser eterno. Portanto, é normal que a Senhora esteja vivendo uma ideia, que, aliás, é um ente real, mas que existe em si e por si, constitui o mundo inteligível, separado e distinto do mundo sensível, que é o mundo do não-ser, da aparência, do fenômeno.
Aristóteles, o peripatético, aluno dissidente do mestre Platão, por sua vez, vai declarar que a vida é apenas imitação. A verdadeira pessoa humana, aquela completa e perfeita, é obra de um demiurgo, que tudo pode.
Aristóteles, assim, ao divergir do mestre Platão, irá estabelecer alguns argumentos, como o seguinte: se há ideias do positivo, deve, necessariamente, haver ideia para o negativo. Portanto, se há ideia da beleza, deve haver também ideia para a feiúra.
Assim, minha Senhora, com o ensinamento desses dois dos maiores filósofos que o mundo já conheceu, pode-se deduzir que a sua felicidade, que, no momento, encontra-se apenas no mundo das ideias, pode aflorar e vir um dia para o mundo do real, do sensível.
Assim, em tempo indeterminado, a Senhora poderá perceber pelos sentidos que a felicidade finalmente chegou. Então, talvez tenha encontrado o que busca, minha Senhora.
- A mulher:Obrigada, ilustre pensador, sábio filósofo por excelência, mas penso que a filosofia ainda se torna para mim algo um tanto intangível e pouco inteligível. Talvez que eu ainda vivencie um mundo abstrato, longe do concreto, e por isso penso que não conseguirei com os seus ensinamentos encontrar o caminho para a minha descoberta. Portanto, vou ainda continuar a minha busca, talvez nos agentes do sobrenatural, como gurus, videntes e bruxos, que eu disse inicialmente que neles eu só creria, se fossem eles famosos e reconhecidamente competentes. Há sempre que se tomar as devidas providências, porque são tantos os falsos gurus a ensinarem por toda parte.

9 – Guru:Senhora, novel discípula, pode acreditar nestas minhas sábias palavras, porque reveladas por espíritos superiores, tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Assim, pode-se chegar facilmente ao entendimento de que um dia sempre é diferente do outro, e cada um nos traz um ensinamento novo, uma nova bênção para o nosso espírito ávido das coisas sobrenaturais e sagradas.
A certeza é uma só: sempre estamos num processo de contínua mudança, em direção ao aperfeiçoamento do corpo e da alma. Assim, nunca podemos deixar que um dia seja a repetição do anterior, pois desse modo não se completaria o círculo do aperfeiçoamento humano e espiritual, que é o destino final de nossas vidas.
Será que no seu caso, minha discípula, a perda da felicidade não se deve a uma outra perda, a de um amor? Essa perda não teria sido causada por algo ou alguma pessoa que, talvez por inveja da sua felicidade, buscou atrapalhar a relação por meio de sortilégios, ou, então, de uma maneira esotérica e espiritual?
Nesse caso, minha Senhora e discípula, poderia retomar-se a felicidade assumindo-se uma postura de autoafirmação, de orgulho, de desprezo pelos fatos passados. Portanto, é olhar para frente, seguir os passos dos ensinamentos do seu guru, que a felicidade um dia retornará, para o gáudio seu e meu, pelo sucesso dos nossos ensinamentos.
- A mulher:Obrigada, meu guru, muito obrigada mesmo! Mas vou continuar por mais uma vez, essa, sim, será a última esperança, para que eu encontre alguém que realmente me devolva a ansiada felicidade. Vou em busca de um vate, um verdadeiro sonhador, um autêntico nefelibata, um poeta.
10- Poeta: Minha Senhora, donzela das donzelas, inspiradora e musa! O que eu, humilde poeta, posso oferecer é um pouco de poesia. A poesia refrigera, a poesia encanta e minora as dores da nossa alma. Recomendo que a senhora sonhe, sonhe e depois busque realizar aquele que foi o sonho mais lindo de sua vida...
Eu estarei sempre a seu lado, quer o céu esteja plúmbeo, quer estrelado, quer seja uma tarde nublada, com o astro-rei escondido, quer seja um dia radioso de primavera, com flores a exalar o seu perfume, e pássaros a cantarem o amor nos galhos das laranjeiras. Estarei sempre a ouvir estrelas para transmitir à Senhora um sendeiro luminoso que a transporte aos páramos celestes.
E a Senhora deve subir à altura das nuvens e, como uma verdadeira habitante dessas miragens, passar a habitar torres de marfim. Só assim encontrará a felicidade, que sempre sabe estar a seu lado, e o que faz encontrá-la é a fé na poesia, na palavra do poeta, que é um mago, um vate, um ser predestinado a trazer felicidade aos outros.
- A mulher:Agora, sim, poeta, eu encontrei o que buscava. A poesia trouxe para mim a felicidade. O vate, o profeta, o inspirado, é o único daqueles que procurei que realmente merece a minha recompensa. Foi ele que abriu o meu ser, atingiu meu coração e fez-me vibrar como pessoa e como anjo. Ao ouvi-lo, foi como se escutasse também sinos, címbalos, frautas, que soavam em meus ouvidos, tão doce era a sua melopeia.
Eu sou feliz. Eu pertenço a você, poeta. Eu me entrego de corpo e alma. Faça-me feliz para sempre. Só você me merece, só você me completa. Juntos, viveremos a perfeição da poesia e a mais completa felicidade.

Um comentário:

Prof_Sátiro disse...

CARPE DIEM

A partir de hoje
Tudo será agora.
Meus sonhos
A minha realidade constante
E as segundas e terças-feiras
Também serão fins de semana.
Amarei meus defeitos
Para que amem minhas virtudes
E farei da criança que há em mim
Um palhaço louco sempre a sorrir,
Pois não viverei como quem morre lentamente
Pedindo desculpas
Por não ter coragem de ser feliz.

Sou escritor e professor estadual em Curitiba, em meu blog: prof.satiro@blogspot.com tem um pouco de meu trabalho!