José Saramago - (1922 - 2010), escritor português, prêmio Nobel de Literatura de 1988 tornou-se conhecidíssimo por sua obra em prosa, principalmente por seus romances. Pouco se fala dele, porém, como poeta e pensador. Valoriza-se bastante também na sua biografia a ação política que desenvolveu, sempre muito polêmica e utópica, principalmente por ter abraçado o Comunismo num país bastante tradicionalista e extremamente católico.
Aqui apenas daremos uma apagada ideia do pensador e do poeta Saramago.
1. Pensamentos de Saramago
Como em tudo que fazia, José Saramago se mostra em suas frases e pensamentos o crítico agudo, o homem de extrema lucidez, uma espécie de iluminado da palavra. Como autêntico vate, antecipa, como que vaticina, acontecimentos, como fez com a sua própria morte.
A seleção dos três pensamentos seguintes baseou-se no gosto pelos temas líricos, talvez até bastante platônico. Aliás, platônico se mostra José Saramago em seus pensamentos e em muitos de seus poemas.
1.Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.
2.Dirão, em som, as coisas que, calados, no silêncio dos olhos confessamos?
3.O espelho e os sonhos são coisas semelhantes, é como a imagem do homem diante de si próprio.
Alguém poderá obstar: são pensamentos comuns, qualquer um poderia ter pronunciado frases como essas. É verdade, mas quem disse foi José Saramago. Ele, que, muito conscientemente, também disse:
strong>Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma maneira bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratularmo-nos ou para pedir perdão, aliás, há quem diga que é isto a imortalidade de que tanto se fala.
2. A poesia de Saramago
O crítico que, ao avaliar a poesia de Saramago, afirmou que no gênero ele não estaria atualizado, pois, entre 1966 e 1975, já se escrevia em Portugal uma outra poesia, ou não percebeu, ou não valorizou que exatamente esse andar sozinho é que o tornava diferente, grande, original. O crítico justifica: : “Em comparação com o que um Ernesto de Melo e Castro, um Helberto Hélder, um Cesariny, ou mesmo os jovens saídos da “poesia 61” então publicavam ou teriam publicado nos últimos tempos, não se poderia afirmar que a produção poética de Saramago estivesse propriamente muito atualizada”.
(LOPES, João Marques. Saramago: biografia. São Paulo: Leya, 2010, p. 53).
Pode-se, em contrapartida, indagar, mesmo sem querer tirar ou diminuir a importância desses poetas e desse jovem movimento, se a poesia que produziram foi a melhor que então se fez em Portugal?.
Saramago, em alguns depoimentos se confessa admirador de José Régio e, talvez, por ele influenciado. Lembramos que Régio escreveu no poema Cântico Negro do livro Poemas de Deus e do Diabo (1925):
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Saramago jamais foi ou se mostrou um seguidor. Pelo contrário, foi sempre um autêntico inventor de mitos. Intuitivamente, seguia o que disseram os latinos: “Non ducor, duco”. De fato, Saramago não nasceu para ser conduzido, mas para conduzir. A obra poética que publicou compreende três livros:
1.Os poemas possíveis, 1966;
2.Provavelmente alegria, 1970;
3.O ano de 1993, 1975.
Há também um volume bilingue (português e italiano) de seus poemas.
Poemas:
A seleção dos nove poemas que seguem também se baseou no gosto pessoal. Procurou-se encontrar três poemas metapoéticos; outros três, mais voltados ao existencial; e finalmente três, de ordem lírica:
I série – temática: a poesia ou o poeta
1. Retrato do poeta quando jovem
Há na memória um rio onde navegam
Os barcos da infância, em arcadas
De ramos inquietos que despregam
Sobre as águas as folhas recurvadas.
Há um bater de remos compassado
No silêncio da lisa madrugada,
Ondas brancas se afastam para o lado
Com o rumor da seda amarrotada.
Há um nascer do sol no sítio exacto,
À hora que mais conta duma vida,
Um acordar dos olhos e do tacto,
Um ansiar de sede inextinguida.
Há um retrato de água e de quebranto
Que do fundo rompeu desta memória,
E tudo quanto é rio abre no canto
Que conta do retrato a velha história.
2. Forja.
Forja o poema, e ruivo ardente
O metal duro da rima fragorosa,
Quero o corpo suado, incandescente,
Na bigorna sonora e corajosa,
E que a obra saída desta forja
Seja simples e fresca como a rosa
3. Eloquencia
Um verso que não diga por palavras,
Ou se palavras tem, que nada exprimam:
Uma linha no ar, um gesto breve
Que, num silêncio fundo, me resuma
A vontade que quer, a mão que escreve.
II série – Temática: existencial
1. Poema à boca fechada
Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei,
Pois que a língua que falo é de outra raça.
Palavras consumidas se acumulam,
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas.
Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.
Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.
Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.
2. Não me Peçam Razões...
Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
3. No Coração, Talvez
No coração, talvez, ou diga antes:
Uma ferida rasgada de navalha,
Por onde vai a vida, tão mal gasta.
Na total consciência nos retalha.
O desejar, o querer, o não bastar,
Enganada procura da razão
Que o acaso de sermos justifique,
Eis o que dói, talvez no coração.
III – Temática: lírico-amorosa
1. Aprendamos, Amor
Aprendamos, amor, com estes montes
Que, tão longe do mar, sabem o jeito
De banhar no azul dos horizontes.
Façamos o que é certo e de direito:
Dos desejos ocultos outras fontes
E desçamos ao mar do nosso leito.
2. Intimidade
No coração da mina mais secreta,
No interior do fruto mais distante,
Na vibração da nota mais discreta,
No búzio mais convolto e ressoante,
Na camada mais densa da pintura,
Na veia que no corpo mais nos sonde,
Na palavra que diga mais brandura,
Na raiz que mais desce, mais esconde,
No silêncio mais fundo desta pausa,
Em que a vida se fez perenidade,
Procuro a tua mão, decifro a causa
De querer e não crer, final, intimidade.
De violetas se cobre…
De violetas se cobre o chão que pisas,
De aromas de nardo o ar assombra:
Nestas recurvas áleas, indecisas,
Olho o céu onde passa a tua sombra.
3. Declaração
Não, não há morte.
Nem esta pedra é morta,
Nem morto seta o fruto que tombou:
Dá-lhes vida o abraço dos meus dedos,
Respiram na cadencia do meu sangue,
Do bafo que os tocou.
Também um dia, quando esta mão secar,
Na memória doutra mão perdurará,
Como a boca guardará caladamente
O sabor das bocas que beijou.
Aqui apenas daremos uma apagada ideia do pensador e do poeta Saramago.
1. Pensamentos de Saramago
Como em tudo que fazia, José Saramago se mostra em suas frases e pensamentos o crítico agudo, o homem de extrema lucidez, uma espécie de iluminado da palavra. Como autêntico vate, antecipa, como que vaticina, acontecimentos, como fez com a sua própria morte.
A seleção dos três pensamentos seguintes baseou-se no gosto pelos temas líricos, talvez até bastante platônico. Aliás, platônico se mostra José Saramago em seus pensamentos e em muitos de seus poemas.
1.Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.
2.Dirão, em som, as coisas que, calados, no silêncio dos olhos confessamos?
3.O espelho e os sonhos são coisas semelhantes, é como a imagem do homem diante de si próprio.
Alguém poderá obstar: são pensamentos comuns, qualquer um poderia ter pronunciado frases como essas. É verdade, mas quem disse foi José Saramago. Ele, que, muito conscientemente, também disse:
strong>Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma maneira bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratularmo-nos ou para pedir perdão, aliás, há quem diga que é isto a imortalidade de que tanto se fala.
2. A poesia de Saramago
O crítico que, ao avaliar a poesia de Saramago, afirmou que no gênero ele não estaria atualizado, pois, entre 1966 e 1975, já se escrevia em Portugal uma outra poesia, ou não percebeu, ou não valorizou que exatamente esse andar sozinho é que o tornava diferente, grande, original. O crítico justifica: : “Em comparação com o que um Ernesto de Melo e Castro, um Helberto Hélder, um Cesariny, ou mesmo os jovens saídos da “poesia 61” então publicavam ou teriam publicado nos últimos tempos, não se poderia afirmar que a produção poética de Saramago estivesse propriamente muito atualizada”.
(LOPES, João Marques. Saramago: biografia. São Paulo: Leya, 2010, p. 53).
Pode-se, em contrapartida, indagar, mesmo sem querer tirar ou diminuir a importância desses poetas e desse jovem movimento, se a poesia que produziram foi a melhor que então se fez em Portugal?.
Saramago, em alguns depoimentos se confessa admirador de José Régio e, talvez, por ele influenciado. Lembramos que Régio escreveu no poema Cântico Negro do livro Poemas de Deus e do Diabo (1925):
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Saramago jamais foi ou se mostrou um seguidor. Pelo contrário, foi sempre um autêntico inventor de mitos. Intuitivamente, seguia o que disseram os latinos: “Non ducor, duco”. De fato, Saramago não nasceu para ser conduzido, mas para conduzir. A obra poética que publicou compreende três livros:
1.Os poemas possíveis, 1966;
2.Provavelmente alegria, 1970;
3.O ano de 1993, 1975.
Há também um volume bilingue (português e italiano) de seus poemas.
Poemas:
A seleção dos nove poemas que seguem também se baseou no gosto pessoal. Procurou-se encontrar três poemas metapoéticos; outros três, mais voltados ao existencial; e finalmente três, de ordem lírica:
I série – temática: a poesia ou o poeta
1. Retrato do poeta quando jovem
Há na memória um rio onde navegam
Os barcos da infância, em arcadas
De ramos inquietos que despregam
Sobre as águas as folhas recurvadas.
Há um bater de remos compassado
No silêncio da lisa madrugada,
Ondas brancas se afastam para o lado
Com o rumor da seda amarrotada.
Há um nascer do sol no sítio exacto,
À hora que mais conta duma vida,
Um acordar dos olhos e do tacto,
Um ansiar de sede inextinguida.
Há um retrato de água e de quebranto
Que do fundo rompeu desta memória,
E tudo quanto é rio abre no canto
Que conta do retrato a velha história.
2. Forja.
Forja o poema, e ruivo ardente
O metal duro da rima fragorosa,
Quero o corpo suado, incandescente,
Na bigorna sonora e corajosa,
E que a obra saída desta forja
Seja simples e fresca como a rosa
3. Eloquencia
Um verso que não diga por palavras,
Ou se palavras tem, que nada exprimam:
Uma linha no ar, um gesto breve
Que, num silêncio fundo, me resuma
A vontade que quer, a mão que escreve.
II série – Temática: existencial
1. Poema à boca fechada
Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei,
Pois que a língua que falo é de outra raça.
Palavras consumidas se acumulam,
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas.
Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.
Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.
Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.
2. Não me Peçam Razões...
Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
3. No Coração, Talvez
No coração, talvez, ou diga antes:
Uma ferida rasgada de navalha,
Por onde vai a vida, tão mal gasta.
Na total consciência nos retalha.
O desejar, o querer, o não bastar,
Enganada procura da razão
Que o acaso de sermos justifique,
Eis o que dói, talvez no coração.
III – Temática: lírico-amorosa
1. Aprendamos, Amor
Aprendamos, amor, com estes montes
Que, tão longe do mar, sabem o jeito
De banhar no azul dos horizontes.
Façamos o que é certo e de direito:
Dos desejos ocultos outras fontes
E desçamos ao mar do nosso leito.
2. Intimidade
No coração da mina mais secreta,
No interior do fruto mais distante,
Na vibração da nota mais discreta,
No búzio mais convolto e ressoante,
Na camada mais densa da pintura,
Na veia que no corpo mais nos sonde,
Na palavra que diga mais brandura,
Na raiz que mais desce, mais esconde,
No silêncio mais fundo desta pausa,
Em que a vida se fez perenidade,
Procuro a tua mão, decifro a causa
De querer e não crer, final, intimidade.
De violetas se cobre…
De violetas se cobre o chão que pisas,
De aromas de nardo o ar assombra:
Nestas recurvas áleas, indecisas,
Olho o céu onde passa a tua sombra.
3. Declaração
Não, não há morte.
Nem esta pedra é morta,
Nem morto seta o fruto que tombou:
Dá-lhes vida o abraço dos meus dedos,
Respiram na cadencia do meu sangue,
Do bafo que os tocou.
Também um dia, quando esta mão secar,
Na memória doutra mão perdurará,
Como a boca guardará caladamente
O sabor das bocas que beijou.
8 comentários:
Olá, professor. É interessante conhecer mais uma faceta do velho Saramago. Não me interessei muito por sua obra poética no início, mas o seu texto mostra que há de se levar em consideração sua poética também, com certeza. Claro que sua poesia não é tão relevante quanto sua prosa, mas também merece atenção.Um grande abraço, professor.
Daniel
Oi, Daniel
Você conhece a minha preferência pela poesia. Talvez tenha sido inclusive pela facilidade de trabalhar com poemas em sala de aula. O texto curto facilita o enfoque.
Mesmo sem esse detalhe, sempre gostei de ler poesia e sempre me interessei por essa parte da obra de autores. Inclusive, de escritores que se tornaram famosos e conhecidos pela obra em prosa.
Quanto a Machado de Assis é pena que sua poesia tenha sido tão conservadora, ainda mais sabendo dos romances e contos tão inventivos e profundos.
A qualquer momento, vou postar alguma coisa sobre a poesia de Fernando Namora, nosso velho conhecido.
Um abraço e obrigado pelo comentário.
Jayme
Professor, mudando de assunto, o senhor viu que foi publicado aqui o primeiro livro de Herta Muller? O livro teve a tradução de Depressões, e foi editado pela Globo. É um volume de contos, li apenas um até agora e gostei muito. Estou lendo O Ensaio sobre a cegueira, terminando parto pra Herta. Um abraço, professor.
Daniel
Prof. Jayme
Acabei de ler - com a atenção merecida - o post: estou inebriada.
Belíssima a poesia de Jose Saramago, que eu desconhecia...
Muiro obrigada, Prof.
Muito obrigada!!
Colocarei um link de acesso em meu blog de poesias.
Abraço afetuoso,
Taninha
Oi professor,
vim a convite da Taninha e amei a postagem ! Não conhecia os poemas de Saramago, apenas já tinha lido um dos livros dele- O ensaio da cegueira... Os poemas são belos ! Um abraço,
Úrsula
Olá, Taninha
Desculpe pela demora, mas estive uns 15 dias fora de Curitiba e estou com todos os compromissos, tanto os "blogais", como mesmo os outros, médicos, bancos, etc, tudo atrasado.
Obrigado pelo comentário e pela divulgação que sempre fez das minhas postagens.
Vi que tenho mais uma amiga que consultou o Blog, e por indicação sua, Úrsula Avner, a quem vou responder agora.
Um grande abraço,
Jayme
Olá, Úrsula Avner,
Que bom receber a sua visita ao Blog!
Como pode perceber, a Taninha é uma excelente amiga, poetisa de inspiração fácil e uma boníssima pessoa. Não a conheço pessoalmente, mas pelo carinho com que trata a todos pode-se adivinhar nela todas as boas qualidades de alguém que se dedica aos amigos, que ama a literatura e, principalmente, ama a vida.
Como falou na leitura de O Ensaio da Cegueira, que é um livro difícil, bastante intrincado, recomendo dois outros, mais leves: 1.º- o livro que fez aparecer o nome de Saramago na literatura, que é Memorial do Convento; e 2.º
- um dos últimos livros do autor, que é, como sempre, polêmico, o romance meio picaresco intitulado Caim.
Obrigado pelo comentário e aguardo novas visitas ao Blog.
Em breve farei alguma nova postagem.
Um grande abraço,
Jayme
Postar um comentário