quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

OS CEM LIVROS ESSENCIAIS DA LITERATURA BRASILEIRA

1. Uma outra lista
Retornamos a uma outra lista. Antes, foi sobre os 100 gênios da literatura universal. Esta se refere aos cem livros da literatura brasileira considerados essenciais pela revista Bravo!, edição especial de 2009. Como os próprios organizadores comentam na Carta do Editor: “É evidente que este ranking das 100 obras obrigatórias da literatura não encontrará unanimidade entre os leitores. Alguns discordarão da ordem, outros eliminariam títulos ou acrescentariam outros”. Eu não farei nenhuma dessas alterações, inclusive por considerá-la uma boa lista.
2. Eis a lista
1. 200 Crônicas Escolhidas, Rubem Braga; 2. A Alma Encantada das Ruas, João do Rio; 3. A Coleira do Cão, Rubem Fonseca; 4. A Escrava Isaura, Bernardo Guimarães; 5. A Estrela Sobe, Marques Rebelo; 6. A Moreninha, Joaquim Manuel de Macedo; 7. A Obscena Senhora D, Hilda Hilst; 8. A Paixão Segundo G. H., Clarice Lispector; 9. A Rosa do Povo, Carlos Drummond de Andrade; 10. A Senhorita Simpson, Sérgio Sant'Anna; 11. A Vida como Ela É, Nelson Rodrigues; 12. As Meninas, Lygia Fagundes Telles; 13. As Metamorfoses, Murilo Mendes, Avalovara, Osman Lins; Bagagem, Adélia Prado; Baú de Ossos, Pedro Nava; Brás, Bexiga e Barra Funda, Antônio de Alcântara Machado; Broquéis, Cruz e Sousa; Canaã, Graça Aranha; Cartas Chilenas, Tomás Antônio Gonzaga; O Cortiço, Aluísio Azevedo; Catatau, Paulo Leminski; Claro Enigma, Carlos Drummond de Andrade; Contos Gauchescos, João Simões Lopes Neto; Crônica da Casa Assassinada, Lúcio Cardoso; Dom Casmurro, Machado de Assis; Espumas Flutuantes, Castro Alves; Estrela da Manhã, Manuel Bandeira; Eu, Augusto dos Anjos; Febeapá, Stanislaw Ponte Preta; Fogo Morto, José Lins do Rego; Gabriela, Cravo e Canela, Jorge Amado; Galáxias, Haroldo de Campos; Galvez, Imperador do Acre, Márcio Souza; Grande Serão: Veredas, Guimarães Rosa; Harmada, João Gilberto Noll; O Homem e sua Hora, Mário Faustino; I-Juca Pirama, Gonçalves Dias; Inocência, Visconde de Taunay; Invenção de Orfeu, Jorge de Lima; Juca Mulato, Menotti del Picchia; Laços de Família, Clarice Lispector; Lavoura Arcaica, Raduan Nassar; Libertinagem, Manuel Bandeira; Lira dos Vinte Anos, Álvares de Azevedo; Lucíola, José de Alencar; Macunaíma, Mário de Andrade; Malagueta, Perus e Bacanaço, João Antônio; Mar Absoluto, Cecília Meireles; Marília de Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga; Memórias de um Sargento de Milícias, Manuel Antônio de Almeida; Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis; Memórias Sentimentais de João Miramar, Oswald de Andrade; Morangos Mofados, Caio Fernando Abreu; Morte e Vida Severina, João Cabral de Meio Neto; Navalha na Carne, Plínio Marcos; Noite na Taverna, Álvares de Azevedo; Nova Antologia Poética, Mário Quintana; Nova Antologia Poética, Vinicius de Moraes; O Analista de Bagé, Luis Fernando Veríssimo; O Ateneu, Raul Pompéia; O Braço Direito, Otto Lara Resende; O Coronel e o Lobisomem, José Cândido de Carvalho; O Encontro Marcado, Fernando Sabino; O Ex-Mágico, Murilo Rubião; O Guarani, José de Alencar; O Pagador de Promessas, Dias Gomes; O Que é Isso, Companheiro, Fernando Gabeira; O Quinze, Rachel de Queiroz; O Tempo e o Vento, Érico Veríssimo; O Tronco, Bernardo Elis: O Uraguai, Basílio da Gama; O Vampiro de Curitiba, Dalton Trevisan; Obra Poética, Gregório de Matos; Ópera dos Mortos, Autran Dourado; Os Cavalinhos de Platiplanto, José J. Veiga; Os Escravos, Castro Alves; Os Ratos, Dyonélio Machado; Os Sertões, Euclides da Cunha; Paulicéia Desvairada, Mário de Andrade; Poema Sujo, Ferreira Gullar; Poesias, Olavo Bilac; Quarup, Antonio Callado; Romance da Pedra do Reino, Ariano Suassuna; Romanceiro da Inconfidência, Cecília Meireles, Sagarana, Guimarães Rosa; São Bernardo, Graciliano Ramos; Seminário dos Ratos, Lygia Fagundes Telles; Serafim Ponte Grande, Oswald de Andrade; Sermões, Padre Vieira; Terras do Sem Fim, Jorge Amado; Tremor de Terra, Luiz Vilela; Triste Fim de Policarpo Quaresma, Lima Barreto; Um Copo de Cólera, Raduan Nassar; O Picapau Amarelo, Monteiro Lobato; Vestido de Noiva, Nelson Rodrigues; Vidas Secas, Graciliano Ramos; Viva o Povo Brasileiro, João Ubaldo Ribeiro; Viva Vaia, Augusto de Campos; Zero, Ignácio de Loyola Brandão.
3. Comentário
Como se pode observar, trata-se de uma lista bastante criteriosa. Percorre a literatura brasileira, desde o seu início, lá no Barroco, com Gregório de Matos; passa pelo Arcadismo com Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama; chega ao Romantismo, inclusive com o romance que inaugura esse estilo no Brasil, A Moreninha; segue pelo Realismo/Parnasianismo com Aluísio Azevedo e Olavo Bilac, além de outros; continua pelo Simbolismo com Cruz e Sousa; pela porta do Pré-Modernismo, com Canaã, Os Sertões, Juca Mulato, ingressa no Modernismo, inicialmente com as obras famosas da Semana de Arte Moderna e continua com inúmeros outros; finalmente, chega à atualidade, e aqui são inúmeros os poetas e escritores. Há autores de diferentes tendências e gêneros, inclusive humoristas, como Veríssimo, e de literatura infanto-juvenil, como Monteiro Lobato.
Assim, torna-se difícil não aceitar a lista como ela é. O que se pode fazer, e é isso que apresentarei a seguir, é um extrato dessa lista com aqueles autores de nossa preferência. Desse modo, aventuro-me a apresentar uma seleção segundo o meu gosto e com algum critério muito pessoal, como, por exemplo, o momento da leitura de determinada obra.
4. Um extrato da lista com as obras de minha preferência
Apenas, irei destacar 20 obras de que gosto. Não digo que goste mais das que selecionei, porque inclusive gosto de todas as que eu li. Inicialmente, pensei ressaltar somente 10 delas, mas não resisti a omitir tantas obras em lista tão restrita. Ficariam obras que me tocaram muito quando as li. Não quero com isso dizer que essas sejam melhores que outras, mas apenas que me vêem à lembrança sempre que penso em literatura brasileira. É lógico que muitas outras também me tocam a sensibilidade, mas, ou por não constarem da lista, ou por falta de espaço, fico com estas vinte.
4. Segue a minha lista com 20 obras
1. Bagagem, Adélia Prado; 2. Claro Enigma, Drummond; 3. Dom Casmurro, Machado de Assis; 4. Espumas Flutuantes, Castro Alves; 5. Estrela da Manhã, Manuel Bandeira; 6. I-Juca Pirama, Gonçalves Dias; 7. Juca Mulato, Menotti Del Picchia; 8. Lira dos Vinte Anos, Álvares de Azevedo; 9. Mar Absoluto, Cecília Meireles; 10. O Coronel e o Lobisomem, José Cândido de Carvalho; 11. O Quinze, Rachel de Queiroz; 12. O Uraguai, Basílio da Gama; 13. O Vampiro de Curitiba, Dalton Trevisan; 14. Obra Poética, Gregório de Matos; 15. Ópera dos Mortos, Autran Dourado; 16. Os Sertões, Euclides da Cunha; 17. Poesias, Olavo Bilac; 18. Sagarana, Guimarães Rosa; 19. São Bernardo, Graciliano Ramos; 20. Sermões, Padre Vieira.
5. Comentário à minha lista
Como disse, essa lista foi ditada pelo critério do meu próprio gosto e, portanto, trata-se de algo bastante subjetivo. É bom, porém, frisar que há uma “estética ou padrão do gosto”. O problema é que para isso se exige o denominado “bom gosto”, que nenhum teórico, até agora, foi capaz de definir ou estabelecer qual seja. Há, portanto, que confiar no nosso quantum de bom gosto. Para a estética medieval, era belo: “aquilo cuja apreensão agrada” (id cujus ipsa apprehensio placet). Harold Osborne, em Estética e Teoria da Arte, no capítulo Estética Inglesa do Século XVIII, ao tratar de O Padrão do Gosto, afirma: “Foi o conflito entre a crença num padrão universal de gosto e o reconhecimento de que o sentimento e a emoção são essenciais à apreciação estética que preparou o palco para o sistema lógico de Kant, a primeira filosofia sistemática dos problemas lógicos nela envolvidos” (p. 154).
Algumas observações sobre o motivo da escolha são necessárias:
1ª – Bagagem, uma obra poética que surpreendeu a nova literatura, ela e a sua autora, pela forma que retoma e reescreve determinados temas de poetas consagrados, como o próprio poema que dá título à obra;
2ª – Claro Enigma e seu autor se explicam por si sós, ambos consagrados pela crítica nacional e internacional;
3ª – De Machado poderia ser qualquer das duas, preferi, porém, Dom Casmurro pela criação do perfil de Capitu e pela eterna ambiguidade da obra;
4ª – O mesmo poderia se dizer de Castro Alves, tanto poderia constar com uma ou outra das obras listadas, mas Espumas Flutuantes se justifica pelo seu lirismo-amoroso e por ser menos discursiva de que Os Escravos;
5ª – Assim, pelo mesmo critério do puro lirismo, seguiria com Estrela da Manhã, de Bandeira;
6ª – I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias, pelo que representa de um legítimo indianismo na literatura brasileira;
7ª – Juca Mulato, de Del Picchia, pela consagração do amor impossível de um simples subalterno por alguém de uma outra classe social e, inclusive, de outra raça;
8ª – Lira dos Vinte Anos é a representante legítima do byronismo no Romantismo brasileiro;
9ª – Mar Absoluto e Cecília não poderiam estar ausentes. É o nosso lirismo ao estilo de Portugal;
10ª – O Coronel e o Lobisomem, um livro hoje esquecido, espécie de romance picaresco, é marco de um tipo de estilo, jocoso e irônico na nova narrativa brasileira;
11ª – O Quinze, obra de estréia da grande Rachel de Queiroz, um dos romances inaugurados e talvez o melhor Regionalismo do Nordeste dos anos 30;
12ª – O Uraguai representa o espírito árcade nesta lista. Poderia ser também Marília de Dirceu, mas ficaria faltando um representante do épico;
13ª – Dalton, com O Vampiro de Curitiba ou com outra obra, não pode ficar fora de qualquer lista da literatura brasileira;
14ª – Gregório de Matos e sua Obra Poética também não podem ficar fora, pelo lirismo barroco do poeta baiano;
15ª – Ópera dos Mortos, como O coronel e o Lobisomem, é obra renovadora da narrativa brasileira;
16ª – Os Sertões representa aqui o Pré-Modernismo, um painel grandioso de uma terra inóspita e guerreira;
17ª – A poesia parnasiana não poderia ficar de fora e assim comparece com a Obra Poética, do visionário, mas engajado Bilac;
18ª – Por que Sagarana e não Grande Sertão: Veredas? Talvez por ser um grande livro mesmo com histórias curtas;
19ª – São Bernardo, para mim, é superior ao elogiadíssimo Vidas Secas, duas grandes obras de um grande prosador;
20ª – Os Sermões e o Padre Vieira serão eternos tanto na literatura brasileira como na portuguesa.
Dez ausências notáveis de autores também notáveis:
a) Andrade, Mario e Oswald, dois vultos da Semana de Arte, lídimos representantes do início do Modernismo brasileiro, acabaram cedendo espaço a outros autores dessa época, como Bandeira e Del Picchia;
b) Clarice Lispector: a obra de minha preferência é outra, Perto do Coração Selvagem, e não a listada;
c) Cruz e Sousa: preferir Os Últimos Sonetos não justifica a ausência do grande simbolista. Faltou espaço;
d) João Cabral de Melo Neto: prefiro a obra poética propriamente dita e não a mista poesia/teatro;
e) João Ubaldo Ribeiro: com certeza foi a ausência na lista principal do picaresco Sargento Getúlio, muito próxima de O Coronel e o Lobisomem;
f) Jorge Amado: grande contador de histórias, idolatrado em Portugal, ficou sem o seulugar nesta lista;

g) José de Alencar: no indianismo prefiro Iracema a O Guarani; e no romance social, Senhora a Lucíola;
h) Luiz Vilela: de longe que No Bar é superior a Tremor de Terra, a obra listada;
i) Lima Barreto: grande escritor, famoso por grandes obras, como Triste Fim de Policarpo Quaresma, O Homem que Sabia Javanês, Recordações do Escrivão Isaías Caminha, e outros. Faltou espaço;
j) Veríssimo, pai e filho: é pena que nenhum participe da minha lista, nem o grande romancista regionalista do Sul, nem o filho, criador de um tipo de humor inteligente, sutil.
Para concluir, sei da limitação de qualquer lista, como já afirmei e reafirmei, mas sei que fiquei devendo. E muito!

Para reparar tanta injustiça, deixo aqui a simples transcrição de um texto de Veríssimo, e que o dedico aos leitores, em especial às leitoras:
MULHERES
Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós. Pare para refletir sobre o sexto-sentido.

Alguém duvida de que ele exista?
E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?
E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?
E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
"Leve um sapato extra na mala, querido. Vai que você pisa numa poça...
"Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado... O sexto-sentido não faz sentido!
É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil... As mulheres são mães!
E preparam, literalmente, gente dentro de si. Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?
E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral. Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...
Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo ‘coração de mãe’ nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).
As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?
Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens... É choro feminino. É choro de mulher... Já viram como as mulheres conversam com os olhos?
Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?
Elas conhecem todos... Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens! E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.
EN-FEI-TI-ÇAM!
E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas... Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa?
Qualquer um que ama se aproxima de Deus. E com as mulheres também é assim. O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem “estar nas nuvens”, quando apaixonadas. É sabido que as mulheres confundem sexo e amor. E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento que os faz dormir nessa hora.

3 comentários:

Daniel Osiecki disse...

Olá, professor. Gostei muito de ver o nome do grande Padre Vieira em sua lista. Me fez lembrar do seminário que apresentei em uma de suas aulas na puc, na disciplina de Literatura Portuguesa (2004). A leitura dos sermões foi uma grande surpresa para mim, pois me deparei com um narrador de primeira. Aquele discurso rebuscado do Barroco chamou muito minha atenção. Quanto ao Graciliano, concordo com o senhor em relação a superioridade de São Bernardo. Citaria na lista uma outra obra sua, Infância, que é um grande livro. Do Érico, naturalmente O Tempo e o Vento, mas seria difícil deixar de fora Incidente em Antares. Mas como senhor falou, listas são complicadas de se fazer. Um grande abraço.
Daniel

Jayme Ferreira Bueno disse...

Ok, Daniel
Agradeço o comentário. Você sempre atento à literatura!
Eu colocaria vários outros livros naquela minha pequena (mas já grande) seleção de 20 obras.
Por um lado, procurei incluir os principais estilos de época, por outro as obras fundamentais e assim a lista foi aumentando.
Um dia conseguiremos fazer algo mais completo.
Um abraço,Jayme

Anônimo disse...

Olá, Professor. Agradeço muito por suas postagens. Começarei em 2010 o mestrado em Educação, em Blumenau (SC), e seu blog tem sido uma referência constante.

Muito Obrigado.

Abraços,
Tiago.